Reportagens

CCE recebe evento de testagem rápida para detectar HIV/AIDS

O Centro de Comunicação e Expressão – CCE/UFSC recebe, nessa quarta-feira, dia 14 de junho, oito cabines para realização do teste rápido de detecção de HIV/AIDS. É possível realizar o teste, de forma anônima, em 15 minutos, por via oral (coleta de certa quantidade de saliva) ou sanguínea e o resultado sai na hora. A equipe profissional que realiza os procedimentos também responde dúvidas sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis – DST’s e Infecções Sexualmente Transmissíveis – IST’s, além de falar sobre a importância do uso do preservativo. As cabines estão localizadas no varandão.

O evento é uma parceria do Grupo de Apoio à Prevenção a AIDS de Florianópolis – GAPA, através do Projeto Daí Galera e do Projeto de Extensão “Promoção da Saúde de Jovens em Situação de Vulnerabilidade frente ao HIV/AIDS”, do Departamento de Enfermagem da UFSC. O objetivo é conscientizar a população universitária de que o uso do preservativo é fundamental para a prevenção da doença, disponibilizar informações a respeito da doença e possibilitar o acesso de forma gratuita ao teste. Também, caso seja detectado o vírus em alguém, o projeto oferece apoio e encaminhamento para os procedimentos necessários.

A Coordenadora do Projeto de Extensão “Promoção da Saúde de Jovens em Situação de Vulnerabilidade frente ao HIV/AIDS”, e também professora do curso de Enfermagem, Betina H. S. Meirelles diz que a adesão tem sido positiva, ela frisa a importância de levar informação à comunidade acadêmica e conscientizar sobre a importância da prevenção.

No CCE, as cabines ficam até as 17h do dia de hoje. O evento, que já passou pela maioria dos centros da UFSC, estará no dia 22 de junho no Centro de Ciências Agrárias – CCA/UFSC, das 9h30 até às 17h30.

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O que é HIV/AIDS?

HIV é a sigla em inglês para vírus da imunodeficiência humana. Esse vírus é o  causador da AIDS, doença que enfraquece o sistema imunológico e deixa o organismo vulnerável a diversas doenças. Ser soropositivo  não é a mesma coisa que ter a AIDS. O tratamento  com antivirais pode impedir que o vírus leve a  doença, porém portadores podem  transmitir o vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação.

Existem dois tipos de teste rápido: O fluido oral e o por punção digital. No primeiro, apenas uma amostra de saliva é retirada. Esse exame é utilizado como triagem, ou seja: dependendo do resultado o paciente é encaminhado para um mais preciso. Já o exame de punção digital é feito com um pequeno furo no dedo e, caso se tenha dois resultados positivos, o diagnóstico de HIV é confirmado. Os dois tipos demoram cerca de 30 minutos para ficarem prontos.  O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece apenas o teste de punção digital. Geralmente o de fluido oral é oferecido por ONGS e associações de combate a doença.

A janela imunológica (tempo em que o corpo demora para produzir anticorpos e o vírus pode ser detectado em exames) costuma ser de 30 dias, mas a indicação após a exposição (por relação sexual sem proteção) é que se procure uma unidade de saúde o mais rápido possível: O médico infectologista, e assessor técnico da gerência de DST, AIDS e hepatites virais da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), Felipe de Barros Terine, esclarece que existe a possibilidade de profilaxia pós-exposição (PEP), em até 72h. O tratamento dura 28 dias e diminui consideravelmente as chances de contaminação  por HIV. Leia a matéria completa, produzida pelo Cotidiano em 2016, clicando aqui.

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