“Onde permanece”: conheça a rotina do maior cemitério de Santa Catarina
Reportagem por Marcos Albuquerque
O Cemitério São Francisco de Assis, conhecido como Cemitério do Itacorubi, em decorrência do bairro onde está localizado em Florianópolis, é o maior espaço público para sepultamentos da Capital e também do Estado de Santa Catarina. Com um terreno equivalente a 12 campos de futebol, abriga mais de 35 mil jazigos e 75 mil pessoas sepultadas.
Criado em 1925, o quase centenário cemitério enfrenta alguns desafios, como a superlotação e a falta de regularização de documentos, que reflete, entre outras coisas, no abandono de túmulos por familiares. Por mês, morrem cerca de 450 pessoas em Florianópolis, uma demanda sempre presente e que causa impactos nesse cenário, embora os sepultamentos sejam distribuídos entre diferentes pontos do município e outras cidades.
Essa reportagem registra parte das particularidades do local, dinâmicas de funcionamento e histórias que podem ser aferidas em uma visita por lá. Isso porque, além das pessoas “comuns”, no cemitério estão sepultadas figuras marcantes da história de Santa Catarina, como a deputada, jornalista e professora Antonieta de Barros e o pesquisador, escritor e folclorista, Franklin Cascaes.
Essa imersão acontece pela ótica de Luiz Dorizete Pinto, chefe do Departamento Operacional de Cemitérios e um defensor de que, não a morte, mas a vida é a grande protagonista de seu ofício. Ele vive o cotidiano do cemitério e reflete sobre detalhes que ajudam a construir a identidade do espaço.
Produção, reportagem e edição: Marcos Albuquerque
Imagens aéreas cedidas pelo setor administrativo do Cemitério São Francisco de Assis
Data de produção: 01/11/2023