Depois do samba
Texto e fotografia por Matheus Vieira (matheusjorvieira@gmail.com)
Movimentando a economia da capital Rio de Janeiro com uma receita de 3,78 bilhões de reais, o Carnaval carioca se mantém uma das principais expressões nacionais desta que é considerada a principal festa brasileira — quiçá do mundo. Ainda assim, após o gran-fervo a festa só volta com força às páginas de jornais na transição do final do ano para o começo do conseguinte, numa cobertura de expectativas para com os temas a serem anunciados. Nisso, pouco se fala sobre o que ocorre logo após que o ano realmente começa.
O Cotidiano UFSC foi até a Cidade do Samba, no centro do Rio, mais especificamente ao barracão da Vila Isabel — como é chamado o depósito/oficina de uma escola de samba —, terceira colocada em 2019, com 269,4 pontos. O que há menos de dois meses fazia parte de uma narrativa complexa sobre a história da cidade de Petrópolis, indo do período imperial até a contemporaneidade, agora é um emaranhado de peças e alegorias cujo fim ainda será averiguado. O Co-diretor da Escola de Samba detalhou o cronograma do desmanche.
Acompanhe o fotográfico produzido:
Assim que o Carnaval acaba, começa a etapa de recolhimento de alegorias e fantasias para o barracão. As fantasias demoram a chegar, pois ficam espalhadas pelas diferentes quadras da Escola de Samba, tornando necessário um anúncio na internet, o qual costuma ficar no ar durante o mês de férias da equipe, o qual neste ano se dá entre abril e maio.
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