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Dançarina vítima de Síndrome de Susac retorna ao Baila Floripa

Por Tiago Ghizoni

Emoção. É o sentimento que descreve o momento em que Laura Flores levanta-se da cadeira e aceita o convite para dançar no palco do teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura, em Florianópolis (SC). A luta e coragem para enfrentar os obstáculos que a vida impôs a ela. Depois de dez anos sem dançar no Baila Floripa, a dançarina que é vítima da Síndrome de Susac, não perdeu o sorriso por nem um segundo sequer ao ser acompanhada por Marcelo Leal em sua apresentação. Logo depois de ser aplaudida de pé por todo público, ela foi homenageada ainda no palco.

— Foi um dos momentos mais marcantes da minha carreira. Especialmente porque pontuou o início de minha nova profissão de palestrante! Muito grata por ter feito parte deste momento e vamos em frente!! – fala Laura Flores.

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Laura Flores é uma das fundadoras do Baila Floripa, um dos maiores eventos de Dança de Salão do Brasil. O Baila Floripa já trouxe mais de cinco mil dançarinos para Florianópolis ao longo de 15 anos.

Síndrome de Susac

A Síndrome de Susac é uma condição extremamente rara, caracterizada pela tríade de perda auditiva neurossensorial flutuante, perda visual súbita e encefalopatia. Afeta mulheres jovens que sofrem com enxaquecas, distúrbios visuais e auditivos, com manifestações neurológicas características.

No caso de Laura Flores, a condição afetou principalmente a coordenação motora/motricidade fina (capacidade de realizar afazeres delicados e que exijam destreza) e audição. Por esse e outros motivos que fazem desta dançarina um exemplo de superação para muita gente.

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