Senhoras donas da mala
Romance inédito e mais de mil documentos de Jorge Amado foram confiados pelo escritor à companheiros políticos durante o exílio na América Latina
Texto: Natália Huf (natalia.huf@gmail.com)
Fotos: Diana Koch
Passados quatro anos desde que o presidente do Brasil Getúlio Vargas mandara queimar todos os livros do “simpatizante do credo vermelho”, o escritor Jorge Amado — o próprio simpatizante do credo vermelho — se exilava na Argentina. Sua saída do país era um pedido do Partido Comunista Brasileiro: o autor e militante deveria ajudar a causa comunista, e faria isso escrevendo a biografia de Luís Carlos Prestes.
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