Resolução de problemas e portas abertas é a marca da chapa 82
Texto e vídeo: Larissa Gaspar (larissa.gasparcp@gmail.com) e Maicon Rios (maiconsrios@gmail.com)
Na segunda reportagem da série eleições UFSC/2015 o Cotidiano ouviu os integrantes da chapa “A UFSC pode mais” composta pelos professores Luis Carlos Cancellier e Alacoque Erdmann.
Portas abertas, diálogo e alta resolutividade dos problemas da universidade é a marca da chapa 82. Em entrevista, os candidatos destacaram que a marca da gestão será um diálogo permanente e construtivo com professores, servidores e alunos.
Quando questionados sobre as principais propostas, a candidata a vice reitora ressalta a necessidade de descentralização dos campus da UFSC. “A universidade deve ser integradora”. A solução urgente dos problemas do HU também é prioridade da chapa. “Pretendemos abrir novos leitos e contratar mais servidores com recursos federais. Não havendo solução pelo Ministério da Educação, o que se coloca como solução é a contratação dos serviços da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares”, assegura Cancellier. Além disso, a chapa 82 quer ampliar as políticas de permanência estudantil e apoiar as iniciativas dos estudantes.
O Portal Cotidiano questionou como os candidatos pretendem rearticular ensino, pesquisa e extensão. Os integrantes da chapa “A UFSC pode mais” acreditam que recuperar o nível de excelência da pós graduação é essencial. “Trabalhar forte com financiamento de pesquisa com parceria público-privada e estimular o desenvolvimento de projetos autônomos”, reforça Cancellier. A reestruturação da grade curricular de cursos com maior desnível nas políticas de cotas também é uma das propostas.
Quanto à questão da segurança pública, a professora Alacoque acredita que a UFSC precisa de uma gestão competente e responsável que solucione o problema da insegurança. “Hoje, as pessoas tem medo de estar na UFSC”. Ela acredita que a solução para isso é a ação da polícia militar de ação comunitária para proteger a vida das pessoas.
Sobre o relacionamento da gestão com a comunidade acadêmica, Cancellier ressaltou a marca da gestão: portas abertas. “Não haverá terceirização da relação da reitoria com os outros setores da universidade. Não será uma gestão de memorandos e informativos. Vamos conversar e construir uma pauta conjunta”. Para os integrantes da chapa, a maior inovação será a resolução de problemas.
Outro ponto defendido pela chapa é a recuperação do diálogo com os três poderes e a comunidade no entorno da universidade.“A UFSC não pode ser uma ilha. Ela precisa de parcerias”, garante o candidato. De acordo com ele, é preciso uma rearticulação urgente da universidade com os setores produtivos da indústria, comércio e agricultura e principalmente com os órgãos públicos.
No dia 29, próxima terça, o Cotidiano entrevista as integrantes da Chapa 83, professoras Roselane Neckel e Lúcia Pacheco. Acompanhe, comente, compartilhe a cobertura as Eleições UFSC/2015.
82 por uma Universidade saudavel