Muitos dos problemas que vemos hoje nas cidades brasileiras são agravados pela falha do poder público em alcançar a população em geral e dar a ela condições dignas de vida. Em meio a esse cenário, que é fortemente agravado pela pandemia de covid-19, uma parte da sociedade se une e decide agir a partir da sua própria organização.
É o caso do coletivo Maloka que presta, de forma voluntária, assistência social auto-organizada à comunidade popularmente conhecida como Maloka no bairro Capoeiras, parte continental de Florianópolis.
O coletivo funciona a partir de ações solidárias de três organizações: Movimento Bem Viver, Vivendo e Aprendendo e a Associação de Imigrantes de Santa Catarina. São elas que servem de apoio ao coletivo e trabalham para o funcionamento do espaço comunitário.
O território coletivo Maloka oferece à comunidade cinco atividades prioritárias: Oficinas Pedagógicas, Cozinha Comunitária, Economia Solidária, Apoio aos Imigrantes e Hortas Urbanas. Todo o processo de organização e aplicação dessas atividades é construído e planejado entre as três organizações que trabalham em conjunto através de reuniões semanais.
Samuel Quadros, motoboy, líder do projeto social Vivendo e Aprendendo e um dos fundadores do território coletivo Maloka, conta que atividades como o jiu-jitsu, boxe, capoeira, escolinha de futebol, reforço escolar, dança, ballet e teatro são oferecidas a toda comunidade pelo coletivo.