Como a internet auxilia no acesso ao aborto
Aborto e a Web
” Todos os anos, morrem 47 mil mulheres em decorrência de aborto inseguro. A interrupção da gravidez é a quinta maior causa de mortalidade materna, que ocorre especialmente em procedimentos realizados sem os cuidados necessários ou através de métodos “caseiros”. “
“…assessora Letícia Zenevich lembrou de quando uma menina de 13 anos, do interior do Brasil, pediu ajuda desesperadamente, pois carregava um filho do seu padrasto que a estuprara e não tinha a quem recorrer.”
Os trechos acima fazem parte da reportagem especial que trata sobre como a internet serve de recurso para ONGs que ajudam quem mora em um país onde o aborto é proibido- como é o caso do Brasil, que tem uma jurisdição contra aborto considerada severa pela ONU.
Mais de 100 mil abortos ilegais por ano no Brasil, a pergunta que não cala é “como?”. Um dos meios mais procurados é claramente a internet, e mão se engane, não estamos falando de Deep Web não. Tudo aqui ocorre de forma explícita e clara. A ONG Women on Web/Waves inclusive já passou por processos em Portugal, por conta do seu trabalho com o aborto que é controverso para uns, humanitário e útil para outros.
O assunto é polêmico, mas não divide tanto as pessoas quanto parece, numa enquete feita pelo Cotidiano, de 47 votantes, 38 abortariam. Veja o resultado:
- Sim, por meio de remédios (43%, 20 Votes)
- Não faria, mas não condeno quem decida fazer(21%, 10 Votes)
- Sim, somente através de cirurgia (19%, 9 Votes)
- Não, eu sou pró-vida (15%, 7 Votes)
- Sim, caso fosse legalizado (11%, 5 Votes)
- Só em caso de estupro ou risco de morte (9%, 4 Votes)
- Minha religião não permite (2%, 1 Votes)
- Não, pois é ilegal (0%, 0 Votes)
Quer saber mais sobre esse assunto que ainda levanta polêmica? Clique na imagem abaixo para acessar o conteúdo:
Por: Matheus Vieira. matheusjorvieira@gmail/ Natália Huf. natalia.huf@gmail.com
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