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Caronas: um hábito comum entre os estudantes

Texto e fotos: Ariane Maia (ariane.mcupertino@gmail.com)

 

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Na UFSC, sempre é possível ver alguém oferecendo carona para almoçar, para ir à aula e até mesmo para voltar para casa. Além de ser comum, o hábito ajuda a diminuir o trânsito e o estresse de quem tem que pegar ônibus todos os dias. O que também é comum por aqui são as caronas de uma cidade para outra, já que a maioria dos estudantes vêm de fora da capital.

Hoje, existem diversos sites, grupos online e até aplicativos para celular onde as pessoas encontram caronas. O “Caronas oeste/floripa”, por exemplo, é um grupo do Facebook onde as pessoas costumam oferecer e pedir carona entre Florianópolis e as cidades do oeste do estado. Angelica Danielevicz conta que, quando pega carona, sua viagem é bem mais barata e rápida. Ela gasta cerca de R$ 50,00 reais com a carona, enquanto as passagens de Florianópolis para Campos Novos, sua cidade natal, ficam entre R$80,00 e R$100,00. Tudo é bem simples, explica: “Eu posto sempre no grupo, aí se tem alguém que vai pra Campos Novos a pessoa comenta no post, eu chamo ela no Facebook e combino um dia, um local pra encontrar e quanto ela quer de ajuda para o combustível e tal”.

As caronas também são um ótimo negócio para quem tem carro e e quer economizar nas viagens de uma cidade para outra. Vinicius Machado também é natural de Campos Novos e veio morar em Florianópolis no ano passado devido às oportunidades na área que atua, a educação física. Desde então, sempre oferece caronas quando vai visitar a família. Ele e a namorada gastam cerca de R$100,00 de combustível, e oferecendo lugar para mais duas pessoas a viagem está paga. A namorada, Gisele Bueno é quem publica no grupo oferecendo a carona. “Achamos que as pessoas se sentem mais “seguras” pensando que sou eu a motorista, ou que pelo menos tem uma menina no carro”.

Mesmo com essa facilidade, é sempre bom ficar atento para que nada ocorra no caminho, tanto com quem oferece quanto com quem pega a carona. Vinicius diz que prefere oferecer o transporte apenas para quem já conhece. “Já teve um caso de um menino que pediu carona no Natal e falou tanto que era gente boa e confiável, e que eu poderia perguntar pro pessoal de Campos Novos que ele conhecia, que desconfiei e não dei carona’.

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