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A nova moda é antiga: a volta dos brechós

Texto e fotos: Fernanda Struecker (fe.struecker@gmail.com)

Bastante comuns em outros países e presentes no Brasil desde o século XIX, o número de brechós e seus clientes vem crescendo. Depois de esquecidos por um tempo, eles voltaram a ter destaque e existem com produtos variados: livros, obras de arte, móveis e, o principal, roupas e acessórios.

Uma das razões para o retorno dos brechós é a internet. Grupos em redes sociais e sites de troca e venda estão cada vez mais valorizados e ganhando novos clientes. O Brechó Florianópolis está no Facebook há cerca de um ano e já tem mais de 6 mil membros, todos mulheres. O grupo foi criado por Luana Luhnen  porque ela e as amigas possuíam muitas coisas sem utilidade e decidiram vender. Depois disso, foram divulgando e adicionando conhecidos e o grupo foi crescendo, até chegar ao número de membros atual. Luana diz que já comprou muitas coisas através do Brechó Florianópolis e que teve problemas em alguns dos casos, mas que a dica é marcar o encontro em um local público para ver o produto, provar, e aí sim levar para casa.

Isso tudo não significa que os brechós com loja física deixaram de fazer sucesso. Prova disso é o It Brechó, na Lagoa da Conceição, loja que existe há seis anos e tem mais de 10 mil curtidas na página no Facebook. A proprietária é Maria Elisa Xavier, que tem curso profissionalizante em moda. O valor dos produtos varia, mas grande parte deles custa entre 29 e 39 reais. Os interessados em vender as  roupas sem uso, marcam um horário onde os funcionários vão avaliar a qualidade da peça e se ele se adequa ao perfil da loja. Daniela Souza é a gerente da It Brechó e acredita que a venda de produtos usados está de volta porque as pessoas estão percebendo que não se trata apenas de roupa velha e rasgada, mas da conscientização de que o comércio de acessórias usados e bem cuidados evita o consumismo excessivo.

Confira as fotos da It Brechó, um dos brechós de Florianópolis.

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