Jornal Zero agora é parte da hemeroteca catarinense
Nessa terça-feira, dia 7, na Biblioteca Pública de Santa Catarina, entregou à coordenação do Curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina o DVD com as edições digitalizadas da coleção do periódico Zero – jornal laboartório do curso que começou a circular em 1982. O evento, que também comemora o aniversário de 162 anos da biblioteca ( completos no dia 31 de maio) contou também com uma exposição de jornais catarinenses do século XIX, incluindo O Catharinense, primeiro periódico catarinense, de 28 de julho de 1831.
A digitalização do Zero contempla as 175 edições do período de 1982 a 2015, somando 2709 páginas, e foi feita em torno de 20 dias. Para ver o Zero, clique aqui. Segundo Alzemir Machado, bibliotecário que responde pela hemeroteca da Biblioteca Pública, ‘O zero é uma grande fonte de pesquisa para investigações sobre o estado catarinense e a cidade de Florianópolis. Ali (no Zero) temos um grande berço para esse tipo de pesquisa.” Representaram o Departamento de Jornalismo na cerimonia o professor Ivan Giacomelli, subchefe do DeJor, a professora Flavia Guidotti, coordenadora do Curso de Jornalismo e o professor Ricardo Barreto, que coordenou a edição do jornal por mais de 15 anos e foi seu primeiro ombudsman.
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Zero é um jornal laboratório produzido por alunos do Curso de Jornalismo da UFSC com tiragem de 5 mil exemplares e circulação por cursos de comunicação e jornalismo de todo o país. Recentemente foi vencedor do Intercom Sul, na categoria Jornal-laboratório Impresso. As edições recentes do Zero estão disponíveis em PDF aqui
O projeto Hemeroteca Catarinense é uma parceria entre a Biblioteca Pública de Santa Catarina, a Universidade Estadual de Santa Catarina (UDESC) a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e tem financiamento público. Para Alzemir Machado “o objetivo da hemeroteca é absorver toda essa documentação vinculada a periódicos catarinenses e ser referência no estado. Com a digitalização, nós possibilitamos uma maior capacidade de armazenamento. Além disso, é uma ação estadual, ou seja, uma pessoa de Xanxerê, por exemplo, teria que vir até aqui para ter acesso a esse material. Agora tendo um computador com internet ela não precisa se deslocar. Isso é democratizar acesso a informação e romper barreiras geográficas. “
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