Dia Mundial de prevenção do vírus da AIDS
Hoje (1) no dia mundial de conscientização sobre o HIV a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina encerra a programação que começou na segunda- feira sobre a importância da prevenção, tratamento e diagnóstico precoce do vírus.
A semana teve palestras e atividades alusivas como o seminário de Boas Práticas para Ampliar a Adesão ao Tratamento de Pessoas Vivendo com HIV/Aids, que aconteceu nos dias 28 e 29 de novembro. Em Itajaí foi lançado o documentário “O combate ao HIV em Itajaí”, no teatro Adelaide Konder, seguido por uma roda de debates. Em 2015 a cidade registrou cinco vezes mais óbitos por AIDS que a média nacional.
HIV é a sigla em inglês para vírus da imunodeficiência humana. Esse vírus é o causador da AIDS, doença que enfraquece o sistema imunológico e deixa o organismo vulnerável a diversas doenças. Ser soropositivo não é a mesma coisa que ter a AIDS. O tratamento com antivirais pode impedir que o vírus leve a doença, porém portadores podem transmitir o vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação.
Existem dois tipos de teste rápido: O fluido oral e o por punção digital. No primeiro, apenas uma amostra de saliva é retirada. Esse exame é utilizado como triagem, ou seja: dependendo do resultado o paciente é encaminhado para um mais preciso. Já o exame de punção digital é feito com um pequeno furo no dedo e, caso se tenha dois resultados positivos, o diagnóstico de HIV é confirmado. Os dois tipos demoram cerca de 30 minutos para ficarem prontos. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece apenas o teste de punção digital. Geralmente o de fluido oral é oferecido por ONGS e associações de combate a doença.
A janela imunológica (tempo em que o corpo demora para produzir anticorpos e o vírus pode ser detectado em exames) costuma ser de 30 dias, mas a indicação após a exposição (por relação sexual sem proteção) é que se procure uma unidade de saúde o mais rápido possível: O médico infectologista, e assessor técnico da gerência de DST, AIDS e hepatites virais da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), Felipe de Barros Terine, esclarece que existe a possibilidade de profilaxia pós-exposição (PEP), em até 72h. O tratamento dura 28 dias e diminui consideravelmente as chances de contaminação por HIV.
Os testes para detectar o vírus HIV podem ser realizados pelo SUS sigilosa e gratuitamente nos Postos de Saúde e Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), sem necessidade de solicitação médica. Em laboratórios particulares o preço do exame varia de R$ 120 a 250 reais. Para fazer pelo plano de saúde é necessária a solicitação. O Hospital Universitário (HU) não realiza nenhum teste rápido e é necessário passar por uma consulta antes de fazê -lo. O exame é o convencional e demora 2 dias para o resultado ficar pronto.
Confira a programação para essa quinta nas cidades de Santa Catarina