Café Matisse: Ponto de convívio e manifestação artística é reaberto
Texto: Beatriz Santini (beatrizfsantini@gmail.com)
Fotos: Página Facebook CafeMatisseOficial
Os amantes de arte, cultura e boa música que viveram em Florianópolis nos anos 90 e 2000 certamente se lembram do Café Matisse, bar-café que funcionava dentro do Centro Integrado de Cultura (CIC) desde 1994. O local foi fechado em 2009 para reformas do CIC e manteve suas portas fechadas por quase seis anos.
Por uma iniciativa da Federação Catarinense de Cultura, o café foi reinagurado, mas com uma nova proposta. Através de uma licitação do governo do estado, o local foi reformado e restaurado para se tornar uma ambiente agradável e acolhedor, que agora funciona das 10 da manhã até as 10 da noite. O novo Café Matisse oferece opções bem requintadas no cardápio: diversos tipos de cafés, vinhos, crepes, tapioca e outras opções de doces e salgados.
A presidente da Federação Catarinense de Cultura, Maria Teresinha Debatin, explica a importância cultural do local: “Estamos muito felizes em reabrir este espaço tão importante de convívio e manifestação artística dentro do CIC. Em uma nova roupagem, o Café Matisse irá atrair ainda mais o público para este importante equipamento cultural administrado pelo Estado”.
O novo café está funcionando na entrada do CIC, ao lado da rampa de acesso para o Teatro Ademir Rosa. Nadiesca Casarin, da empresa Celeste Alimentação, que agora administra o local, conta que nos últimos dias o movimento tem superado as expectativas, principalmente no fim da tarde e em dias que há espetáculos no Teatro.
Apesar do novo Matisse não ser mais um bar com espaço específico para apresentações musicais, o local não está totalmente em silêncio. Em dias que não há espetáculos no CIC, o café promove a apresentação acústica de artistas locais. Como disponibilidade de agenda é muito variada, as apresentações são anunciadas na página do Facebook do café.
“É muito gratificante receber as pessoas. O CIC estava carente de um espaço de convivência, negócios, reuniões e trabalho. Existia essa demanda há muito tempo”, conta a administradora Nadiesca Casarin.
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