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Trilhas de Florianópolis – Naufragados

Texto e fotos: Marília Quezado (mariliaquezado@gmail.com)

Dia 23 de setembro marcou o início da primavera, apesar de toda a chuva. Com o calor se aproximando, a Ilha volta a ser o cenário perfeito para curtir o dia ao ar livre, seja na praia ou praticando algum esporte. Além do surf, uma alternativa de lazer para quem mora ou visita Florianópolis é realizar trilhas. As muitas opções tornam a experiência agradável para muitas pessoas, desde aqueles que já praticam o trekking, nome do esporte que consiste em realizar percursos a pé, até iniciantes e fora de forma.

Nós, da redação do Cotidiano, resolvemos percorrer algumas das trilhas mais  procuradas para criar um manual de verão. A primeira foi a de Naufragados, localizada no sul da Ilha. A trilha inicia no ponto final de ônibus da Caieira na Barra do Sul – no local há um estacionamento onde é possível deixar o carro, para aqueles que quiserem ir com mais conforto e rapidez. O percurso é realizado em um tempo entre 40 minutos e uma hora, com momentos de subida e descida, mas sem muitos empecilhos no caminho. Veja abaixo como foi a experiência:

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10h30 – Iniciamos a trilha. Demoramos cerca de uma hora para chegar de carro, saindo da Trindade. O dia estava bonito e quente, mas não demais. Os primeiros 15 minutos de caminhada são intensos com uma subida íngreme e a estrada cheia de pedras e buracos. Depois de alguns minutos entramos em um túnel de vegetação, onde ficou mais fresco. Cerca de 20 depois começamos a descer. No caminho é possível ver belas árvores e alguns riachos. A trilha também passa perto de algumas casas de pescadores e outros moradores da região.

11h10 – Chegamos na praia de Naufragados. Na área existem três restaurantes, mas apenas um está aberto. Como estava cedo resolvemos continuar o percurso indo até o farol, localizado no lado direito da praia. O acesso pode ser feito pelas pedras, durante a maré baixa, ou pelo morro, caminho um pouco mais longo. Encontrar o acesso é um pouco complicado. É  preciso afastar-se um pouco do mar e procurar duas estacas unidas por arame farpado.

11h30 – A subida é bastante íngreme. Essa área tem macacos e muitos insetos, como formigas, então é preciso ter atenção onde se pisa. Após cerca de 10 a 15 minutos passamos na frente de uma placa do Exército Brasileiro. Entramos no caminho que fica à esquerda e continuamos  até uma bifurcação na qual duas placas indicam o caminho de volta à praia, pelas pedras, ou ao farol. Seguimos pelo caminho  e chegamos a uma construção antiga e branca, com o farol no centro e um deque de madeira com vista para o mar e todo o Sul da Ilha.

12h30 – É ali que sentamos para almoçar, junto com outros trilheiros. Descansamos um pouco, reaplicamos protetor solar e repelente e resolvemos descer. A volta pelas pedras é relativamente simples e rápida, apesar de ser necessário ter cuidado onde pisa. Antes de chegar na descida passamos por uma clareira com três canhões antigos, resquícios  de uma fortaleza de defesa da Ilha na época colonial. O percurso de descida dura 10 minutos. Estávamos de novo na praia de Naufragados.

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