Reportagens

Convenção de tatuagem reúne 10 mil pessoas em Florianópolis

Texto e imagens: Andressa Santa Cruz (rsc.dessa@gmail.com)

180 stands, cerca de 10 mil pessoas e um tema: tatuagem. A 3ª Expo Tattoo Floripa reuniu profissionais, curiosos e apaixonados pela modificação corporal durante os dias 19, 20 e 21 de agosto no Centro de Convenção de Florianópolis. Quem esteve no local e quis fazer uma tatuagem precisou apenas recorrer a um dos 500 tatuadores que vieram de toda a parte do mundo para participar da exposição.

 

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A holandesa Veerle London foi uma das atrações. Ela conta que tatuou por, no mínimo, 8 horas em cada dia do evento. “É minha primeira vez na América Latina e foi muito bom saber que tanta gente confiou no meu trabalho”, diz a tatuadora que deixou sua arte na pele de seis pessoas durante os três dias no Brasil.

A Feira também contemplou aqueles que querem começar a tatuar profissionalmente. Com o orçamento de R$ 600, qualquer pessoa poderia comprar os equipamentos necessários para montar um estúdio em casa: um tubo de tinta com 200ml custava R$ 30 ou R$ 35 e as agulhas de tamanhos diversos (cada uma para um tipo de traçado) valiam de R$ 5 a R$ 15. A maquina elétrica, a biqueira e a fonte eram os equipamentos de maior investimento, com preços que variavam entre R$ 100 a R$ 700.

Fora as atrações envolvendo tatuagem, a exposição teve playground para crianças, show de bandas e apresentação de stand up. Tudo para que a terceira edição da Expo Tattoo Floripa conseguisse atrair um público diversificado, desconstruindo os preconceitos que envolvem a modificação corporal.

Douglas Provenci, que tem 60% do corpo tatuado, levou a filha de 1 ano, Lis Margot, para a exposição. Para ele, a maior dificuldade de ser tatuado é arrumar um emprego. “Eu não me importaria se a Lis quisesse fazer uma tatuagem, mas eu vou perguntar onde. Porque dependendo do lugar, isso pode ser um empecilho na hora de arrumar um emprego”, ele desabafa. “Mas eu espero poder dar uma boa vida para a minha filha, assim ela poderá escolher a profissão que quiser sem deixar que a arte corporal limite a sua carreira”.

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