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Bruxismo e seus problemas

Texto: Marília Quezado (mariliaquezado@gmail.com)

Dados divulgados recentemente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que cerca de 30% da população mundial é atingida por disfunções da articulação temporomandibular (ATM), uma série de problemas que afetam a mandíbula. O bruxismo é uma delas, que no Brasil chega a atingir 40% da população, sendo 15% crianças.

As principais causa dos distúrbio são a ansiedade e o estresse, físico ou emocional. Outra, é o alinhamento incorreto dos dentes e o fechamento inadequado da boca. Em geral, pessoas com bruxismo também tem uma tendência a roer unhas, morder canetas e lápis ou mascar chicletes. Apesar de poder ocorrer também durante o dia, como pressão ou movimento de ranger os dentes, os principais sintomas e, e também as principais consequências, ocorrem durante o sono.

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O esforço de fazer força repetidamente e ranger os dentes durante a noite pode causar desgastes nos dentes, dor de cabeça, na mandíbula e do ouvido, estalido na articulação da mandíbula, vertigem, depressão e até transtornos alimentares. Foi isso que ocorreu com Maria Bernardete Monteiro, 57 anos.

Aos 20 teve sua primeira consulta, na qual foi constatado o bruxismo, junto com um diagnóstico de mordida cruzada. “Nos anos que vivi com o bruxismo, várias vezes acordava com dores de cabeça que podia durar o dia inteiro. Muitas vezes sentia a mandíbula cansada, dificultando até a mastigação”, relata. Desde aquela época, Dona Maria utiliza placas de acetato, uma das principais formas de tratamento.

“Recentemente fiz uma cirurgia para ajustar a mordida cruzada. Agora estou usando aparelho e ainda sinto uma certa pressão durante o dia, mas isso deve passar até o fim do ano”, diz D. Maria.

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